Sabemos que a temperatura ideal do corpo humano é entre 36°C e 37°C e acima desses valores, funções básicas do organismo podem ser prejudicadas. Para evitar danos à própria saúde, o corpo utiliza mecanismos para regulação de temperatura, entre eles, o suor.
Funciona assim: conforme a temperatura aumenta, o cérebro automaticamente envia sinais às milhares de glândulas sudoríparas que temos espalhadas pela pele de todo o corpo. Elas liberam uma solução aquosa rica em íons, como sódio e potássio, ureia, amônia, ácido úrico e proteínas, o suor.
O líquido, em contato com a pele, absorve o calor do corpo, para em seguida, evaporar, fazendo com que a temperatura baixe. Por esse motivo, a transpiração é uma aliada tão importante do o organismo: ela mantém o equilíbrio do corpo em situações que naturalmente elevam nossa temperatura.
Por exemplo, uma corrida exige esforço dos músculos, que ao trabalhar, gastam energia e, consequentemente, liberam calor. Em seguida, para resfriar o organismo, o corpo sua. Toda atividade que desregule a temperatura corporal será combatida com essa estratégia.
Climas muito quentes, estresse, alterações hormonais, doenças infecciosas, menopausa e medicamentos também podem influenciar na temperatura do organismo. Portanto, quando estiver suando em um dia quente de verão, perceba: seu corpo está apenas evitando prejuízos causados pelo calor excessivo.
Quando o suor começa a incomodar
As glândulas sudoríparas estão espalhadas por toda a extensão da pele, com raras exceções, como nos lábios e mamilos. Áreas de dobra, em que a temperatura corporal é naturalmente maior, como axilas, virilha, pés e mãos, a presença das glândulas é maior. Rosto, couro cabeludo e pescoço também são regiões com tendência a bastante suor caso haja variação de temperatura.
Apesar de normal, a transpiração pode causar desconforto em alguns, isso porque, ela é muito associada ao mau cheiro. Entretanto, essa é uma concepção equivocada, já que o suor é inodoro, ou seja, não tem cheiro específico. O que causa o cheiro desagradável é a proliferação de bactérias.
Áreas quentes e úmidas, como axilas e pés são o ambiente perfeito para o crescimento desses microrganismos. Conforme essas bactérias vão se reproduzindo elas liberam um cheiro característico, bastante desagradável.
Mas como podemos combater? Primeiramente, é importante salientar que a superfície da nossa pele está repleta de microrganismos que não necessariamente trazem prejuízo à saúde, pelo contrário, alguns são bastante benéficos para a pele.
Desse modo, não há como eliminar por completo as bactérias que causam o mau cheiro, o correto é controlar sua proliferação. E para isso, hoje, já existem muitos tratamentos.
Combatendo o problema
Para controlar a proliferação de bactérias é importante manter a higiene do local. Utilize sabonetes adequados para seu tipo de pele, faça esfoliações periódicas e, principalmente, após o banho, seque muito bem a região, pois a umidade é uma aliada das bactérias.
O suor excessivo também pode ser controlado, afinal, ele é uma fonte de umidade para a reprodução de microrganismos. No dia a dia, use antitranspirantes que controlem a transpiração excessiva, ou mesmo os desodorantes que são indicados para trazer sensação de frescor e perfume, mascarando maus odores.
Em dias quentes, use roupas leves com tecidos naturais, como algodão. Eles permitem que a pele “respire”, mantendo a temperatura equilibrada. O consumo de açúcares, ultra processados e álcool também podem interferir no funcionamento das glândulas sudoríparas, por isso, dê preferência à uma alimentação balanceada e adeque seu consumo de água diário.
Caso as “pizzas” embaixo do braço persistam, procure ajuda de um dermatologista, ele irá avaliar seu caso e indicar um tratamento adequado, tanto para o mau cheiro quanto para o suor excessivo.
Suor excessivo nunca mais
Entre os tratamentos mais recomendados pelos dermatologistas está a aplicação de toxina botulínica nas axilas. O procedimento é feito por meio de pequenas injeções no local em sessões que duram aproximadamente 30 minutos. O efeito máximo é observado em 2 semanas e os resultados duram em média 7 meses e o tratamento pode ser refeito sempre que necessário.
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